sexta-feira, dezembro 24, 2010

A noite de Greccio

Chegou o maior e mais importante evento da humanidade: o Natal, a Encarnação de nosso Senhor Jesus Cristo. E falando em Natal, vem a recordação de um fato muito caro a nós franciscanos: a noite de Greccio, onde o primeiro presépio foi encenado publicamente.

Do Presépio que fez no dia do Natal do Senhor

Sua maior aspiração, seu mais vivo desejo e mais elevado propósito era observar o Evangelho em tudo e por tudo, imitando com perfeição, atenção, esforço, dedicação e fervor os "passos de Nosso Senhor Jesus Cristo no seguimento de sua doutrina". Estava sempre meditando em suas palavras e recordava seus atos com muita inteligência. Gostava tanto de lembrar a humildade de sua encarnação e o amor de sua paixão, que nem queria pensar em outras coisas.

Precisamos recordar com todo respeito e admiração, o que fez no dia de Natal, no povoado de Greccio, três anos antes de sua gloriosa morte. Havia nesse lugar um homem chamado João, de boa fama e vida ainda melhor, a quem São Francisco tinha especial amizade porque, sendo muito nobre e honrado em sua terra, desprezava a nobreza humana para seguir a nobreza de espírito.

Uns quinze dias antes do Natal, São Francisco mandou chamá-lo, como costumava fazer, e disse: "Se você quiser que celebremos o Natal em Greccio, é bom começar a preparar diligentemente e desde já o que eu vou dizer. Quero lembrar o menino que nasceu em Belém, os apertos que passou, como foi posto num presépio, e contemplar com os próprios olhos como ficou em cima da palha, entre o boi e o burro". Ouvindo isso, o homem bom e fiel correu imediatamente e preparou no lugar indicado o que o Santo tinha pedido.

E veio o dia da alegria, chegou o tempo da exultação. De muitos lugares foram chamados os Irmãos. Homens e mulheres do lugar, coração em festa, prepararam como puderam tochas e archotes para iluminar a noite que tinha iluminado todos os dias e anos com sua brilhante estrela. Por fim, chegou o Santo e, vendo tudo preparado, ficou satisfeit

o. Fizeram um presépio, trouxeram palha, um boi e um burro. Greccio tornou-se uma nova Belém, honrando a simplicidade, louvando a pobreza e recomendando a humildade.

A noite ficou iluminada como o dia : era um encanto para os homens e para os animais. O povo foi chegando e se alegrou com o mistério renovado em uma alegria toda nova. O bosque ressoava com as vozes que ecoavam nos morros. Os frades cantavam, dando os devidos louvores ao Senhor e a noite inteira se rejubilava. O Santo estava diante do presépio a suspirar, cheio de piedade e de alegria. A Missa foi celebrada ali mesmo no presépio, e o sacerdote sentiu uma consolação jamais experimentada.

O Santo vestiu dalmática, porque era diácono, e cantou com voz sonora o Santo Evangelho. De fato, era "uma voz forte, doce, clara e sonora", convidando a todos às alegrias eternas. Depois pregou ao povo presente, dizendo coisas doces como o mel, sobre o nascimento do Rei pobre e sobre a pequena cidade de Belém. Muitas vezes, quando queria nomear Cristo Jesus, chamava-o também com muito amor de "Menino de Belém", e pronunciava a palavra "Belém" como o balido de uma ovelha, enchendo a boca com a voz e mais ainda com a doce afeição. Também estalava a língua quando falava "Menino de Belém" ou "Jesus", saboreando a doçura dessas palavras.

Multiplicaram-se nesse lugar os favores do Todo-Poderoso, e um homem de virtude teve uma visão admirável. Pareceu-lhe ver deitado no presépio um bebê sem vida, que despertou quando o Santo chegou perto. E essa visão veio muito a propósito, porque o menino Jesus estava de fato esquecido em muitos corações, nos quais, por sua graça e por intermédio de São Francisco, ele ressuscitou e deixou a marca de sua lembrança. Quando terminou a vigília solene, todos voltaram contentes para casa.

Guardaram a palha usada no presépio para que o Senhor curasse os animais, da mesma maneira que tinha multiplicado sua santa misericórdia. De fato, muitos animais que padeciam das mais diversas doenças naquela região comeram daquela palha e ficaram curados. Mais: mulheres com partos longos e difíceis tiveram um resultado feliz, colocando sobre si mesmas um pouco desse feno. Da mesma sorte, muitos homens e mulheres conseguiram a cura das mais variadas doenças

O presépio foi consagrado a um templo do Senhor e no próprio lugar da manjedoura construíram um altar em honra de nosso pai São Francisco e dedicaram uma igreja, para que, onde os animais já tinham comido o feno, passassem os homens a se alimentar, para salvação do corpo e da alma, com a carne do cordeiro imaculado e incontaminado, Jesus Cristo Nosso Senhor, que se ofereceu por nós com todo o seu inefável amor e vive com o Pai e o Espírito Santo eternamente glorioso por todos os séculos dos séculos. Amém. Aleluia, Aleluia. (Bv. Tomás de Celano, Vida primeira de São Francisco, nºs 84-87).

O que queria exatamente o Pai Seráfico mostrar tal apresentação? Seria apenas um "capricho" dos últimos anos de sua vida? Apenas um gesto simbólico? Ou não haveria algo mais profundo escondido na penumbra deste evento?





Benozzo Gozzoli, Natale a Greccio. Montefalco, Basílica de São Francisco, em Assis-Itália, 1452.



Detalhe: Ao centro, São Francisco paramentado de Diácono, com a Dalmática)

Não quis porventura São Francisco mostrar aos homens onde é o Greccio de cada um e onde realmente ocorre o Natal par cada homem de boa vontade? Mas, então, onde estava o Greccio que Francisco quis mostrar? Onde é possível a cada ser humano poder receber em seus braços o Menino Deus? Onde a sagrada Família encontra seu pouso após passar por tantas hospedarias e não encontrar nenhuma vaga e receber tantos nãos?

Greccio é o coração do ser humano, a manjedoura humilde e simples que o Menino Deus busca a cada ano para poder nascer. É este o lugar privilegiado e sagrado que o Senhor busca para encarnar-se e iniciar uma experiência, uma história de amor com cada um de nós.

Como, então, está nosso Greccio? Hoje ecoa a mais bela notícia: o Menino nasceu... E ele quer estar reclinado, sim, na ínfima manjedoura de nossos corações! Apressemo-nos, portanto, e preparemo-nos para recebê-lo.


frei Carlos Guimarães,OFMConv.

(Publicado originalmente em: Reflexões de Espiritualidade Franciscana)

segunda-feira, novembro 29, 2010

É chegado um novo e belo tempo... O Advento

Advento
Meditando a chegada de Cristo, devemos buscar o arrependimento dos nossos pecados e preparar o nosso coração
O Ano Litúrgico começa com o Tempo do Advento; um tempo de preparação para a Festa do Natal de Jesus. Este foi o maior acontecimento da História: o Verbo se fez carne e habitou entre nós. Dignou-se a assumir a nossa humanidade, sem deixar de ser Deus. Esse acontecimento precisa ser preparado e celebrado a cada ano. Nessas quatro semanas de preparação, somos convidados a esperar Jesus que vem no Natal e que vem no final dos tempos.
Nas duas primeiras semanas do Advento, a liturgia nos convida a vigiar e esperar a vinda gloriosa do Salvador. Um dia, o Senhor voltará para colocar um fim na História humana, mas o nosso encontro com Ele também está marcado para logo após a morte.
Nas duas últimas semanas, lembrando a espera dos profetas e de Maria, nós nos preparamos mais especialmente para celebrar o nascimento de Jesus em Belém. Os Profetas anunciaram esse acontecimento com riqueza de detalhes: nascerá da tribo de Judá, em Belém, a cidade de Davi; seu Reino não terá fim... Maria O esperou com zelo materno e O preparou para a missão terrena.
Para nos ajudar nesta preparação usa-se a Coroa do Advento, composta por 4 velas. A cada domingo acende-se uma delas. As velas representam as várias etapas da salvação. Começa-se no 1º Domingo, acendendo apenas uma vela e à medida que vão passando os domingos, vamos acendendo as outras velas, até chegar o 4º Domingo, quando todas devem estar acesas. As velas acesas simbolizam nossa fé, nossa alegria. Elas são acesas em honra do Deus que vem a nós. Deus, a grande Luz, "a Luz que ilumina todo homem que vem a este mundo", está para chegar, então, nós O esperamos com luzes, porque O amamos e também queremos ser, como Ele, Luz.
A Coroa do Advento é o primeiro anúncio do Natal. Ela simboliza a esperança e a vida e geralmente é enfeitada com uma fita vermelha, simbolizando o amor de Deus que nos envolve e também a manifestação do nosso amor, que espera ansioso o nascimento do Filho de Deus.
O Tempo do Advento deve ser uma boa preparação para o Natal, deve ser marcado pela conversão de vida – algo fundamental para todo cristão. É um processo de vital importância no relacionamento do homem com Deus. O grande inimigo é a soberba, pois quem se julga justo e mais sábio do que Deus nunca se converterá. Quem se acha sem pecado, não é capaz de perdoar ao próximo, nem pede perdão a Deus.
Deus – ensinam os Profetas – não quer a morte do pecador, mas que este se converta e viva. Jesus quer o mesmo: “Eu vim para que todos tenham a vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10). Por isso Ele chamou os pecadores à conversão: “Convertei-vos, porque está próximo o Reino dos Céus” (Mt 4,17); “convertei-vos e crede no Evangelho” ( Mc 1,15).


Texto extraido do blog da Canção Nova. Leia na integra aqui.





sábado, setembro 18, 2010

17 de setembro - Celebração da Impressão das Chagas de São Francisco


O SENTIDO E O SIGNIFICADO DAS CHAGAS DE SÃO FRANCISCOS
Frei Régis G. Ribeiro Daher
Mais do que desvendar o caráter histórico das Chagas de São Francisco, importa refletir sobre a experiência de vida que se esconde sobre este fato. O que significa a expressão de Celano "levava a cruz enraizada em seu coração"? O que isso significou para o próprio Francisco? Há um significado para nós hoje, naquilo que com ele ocorreu?

Um erro comum é o de ver São Francisco como uma figura acabada, pronta, sem olhar para a caminhada que ele fez até chegar à semelhança perfeita (configuração) com o Cristo. O que ocorreu no Monte Alverne é o cume de toda uma vida, de uma busca incessante de Francisco em "seguir as pegadas de Jesus Cristo". Francisco lançou-se numa aventura, sem tréguas, na qual deu tudo de si: a vontade, a inteligência e o amor. As chagas significam que Deus é Senhor de sua vida. Deus encontrou nele a plena abertura e a máxima liberdade para sua presença.

O segundo significado das chagas é o de que Deus não é alienação para o ser humano, ao contrário, é sua plena realização e salvação. Colocando-se como centro da própria vida é que o homem se aliena e se destrói; torna-se absurdo para si mesmo no fechamento do seu 'ego'. O homem só encontra sua verdadeira identidade, sua própria consistência e o sentido de sua existência em Deus. E Francisco fez esta descoberta: Jesus Cristo foi crucificado em razão de seu amor pela humanidade - "amou-os até o fim" - , e ele percorre este mesmo caminho.

O terceiro significado: as chagas expressam que a vivência concreta do amor deixa marcas. A exemplo de Cristo, Francisco quis suportar/carregar e amar os irmãos para além do bem e do mal (amor incondicional). Essa atitude o levou a respeitar e acolher o 'negativo' dos outros mantendo a fraternidade apesar das divisões. Esse acolher e integrar o negativo da vida é a única forma de vencer o 'diabólico', rompendo com o farisaísmo e a autosuficiência, aniquilando o mal na própria carne. Só assim, o homem é de fato livre, porque não apenas suporta, mas ama e abraça o negativo que está em si e nos outros.
O quarto significado: seguir o Cristo implica em morrer um pouco a cada dia: "Quem quiser ser meu discípulo, tome a sua cruz a cada dia e me siga" (Lc 9,23). Não vivemos num mundo que queremos, mas naquele que nos é imposto. Não fazemos tudo o que desejamos, mas aquilo que é possível e permitido. Somos chamados a viver alegremente mesmo com aquilo que nos incomoda, vencendo-se a si mesmo e integrando o 'negativo', de modo que ele seja superado. Nós seremos nós mesmos na mesma medida em que formos capazes de assumir nossa cruz. As chagas de São Francisco são as chagas de Cristo, e elas nos desafiam: ninguém pode conservar-se neutro, sem resposta diante da vida.

São Francisco não contentou-se em unicamente seguir o Cristo. No seu encantamento com a pessoa do Filho de Deus, assemelhou-se e configurou-se com Ele. Este seu modo de viver está expresso na "perfeita alegria", tema central da espiritualidade franciscana: "Acima de todos os dons e graças do Espírito Santo, está o de vencer-se a si mesmo, porque dos todos outros dons não podemos nos gloriar, mas na cruz da tribulação de cada sofrimento nós podemos nos gloriar porque isso é nosso".

Fonte: http://www.franciscanos.org.br/noticias/noticias_especiais/chagas2006/03.php

quarta-feira, agosto 11, 2010

11 de Agosto - Dia de Santa Clara

Caros (a) Jufristas, PAZ E BEM!
É com muita satisfação que me dirijo a vocês, desejando, antes de tudo, que esta os encontre realizados na caminhada da vida fraterna e animados a viver o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, assim como tão bem viveram São Francisco e nossa irmã Clara.
Como se aproxima a festa de Santa Clara é importante que possamos refletir um pouco sobre a pessoa de clara e sua indispensável contribuição ao movimento franciscano, atribuindo a ele um rosto feminino e, neste, a dimensão contemplativa que confere á nossa dimensão ativa de nossa missão um sentido maior e mais profundo, conferindo a ambas um elo de complementaridade. E isso nos como uma seguidora de Cristo que fez de sua vida contemplativa uma fuga ou refúgio da missão evangélica perante a sociedade de sua época. Cabe-nos, sim conhecer a Clara que marca a sua espiritualidade por uma vida de serviço de dedicação ás suas irmãs de doação aos pobres, de total empenho numa evangelização concreta dentro da realidade em que viveu.
Sendo assim, seguir as pegadas do Cristo pobre será sempre traduzido para nós como o grande desejo de Clara de Assis de assemelhar-se a Ele, vendo nele, um verdadeiro espelho, no qual temos que ousar vermo-nos refletidos nele. Contemplando o Cristo,espelho de humanidade e perfeição,que Clara nos mostra,aceitemos este seu convite sempre atual de “olhar dentro desse espelho todos os dias, espelhando nele, sem cessar, nosso rosto... e considerando a sua humildade e as penas que suportou pela redenção do gênero humano.” (4 carta de St Clara a Inês de praga).
Além disso, não pensemos em santa Clara como alguém que viveu a sua espiritualidade á parte da de São Francisco, com duas espiritualidades que não tivessem uma profunda ligação existência entre si. Jamais houve alguém tão fiel a são Francisco e tão apaixonada por seu ideal como Santa Clara, no entanto, por conta de antigos preconceitos, sempre se teve medo de cultivar a grande e sublime amizade que enriqueceu a vida dos dois e do Franciscanismo. Resgatando esta herança espiritual e nos convencemos de que o verdadeiro Franciscanismo tem, na mesma face o semblante masculino e o feminino. Somos, portanto e na verdade Francisclarianos.
Com grande riqueza que a nossa espiritualidade Francisclariana se apresenta a nós diante dela assumamos o nosso compromisso de jovens franciscanos de nos nutrimos da mesma fonte, da mesma seiva de que se nutriu santa clara, para sermos também nós plantinhas do Seráfico Pai. Portanto, não precisamos beber de outras fontes se assumimos como compromisso de vida o mesmo ideal evangélico que Francisco abraçou!Saibamos valorizar a vida que as nossas próprias fontes nos oferecem!
A todos desejo uma boa comemoração em suas respectivas fraternidades da solenidade de Santa Clara e que ela continue sempre abençoá-los,com seu exemplo, sua luz e seu reflexo!

Frei Marcos Osmar OFM
Serviu como Assistente Espiritual do Regional NEA3 PB/RN

sábado, julho 31, 2010

SERVIR A JUFRA É SER UM JOVEM LÍDER FRANCISCANO

Há muitos dias venho meditando sobre quais reflexões deveríamos apresentar aos irmãos sobre esse tema de Liderança. Eis que do exercício diário de escuta e convívio com a fraternidade percebemos que nossa prática revela vários elementos que são a base para compreendermos o que faz de nós jovens líderes franciscanos.
Quando iniciei na Juventude Franciscana um das coisas que mais me chamou atenção era o fato de não termos um coordenador central em nossas fraternidades, como era diferente compreender por que existia um SECRETARIADO que é FRATERNO. Mas, será se o uso dessa nomenclatura é apenas uma forma de falar difícil, gerando um confusão de nomes e pensamentos ou marca a essência para compreendermos o espírito de liderança na JUFRA? Será se somos apenas gerenciadores de informações e serviços, conceito do dicionário para a palavra secretariado?

Bom, a partir dessa idéia me encanta o fato de sermos IRMÃOS, não é qualquer secretariado, mas um CONJUNTO de irmãos, que se reúnem em FRATERNIDADE para servir uns aos outros. A base do serviço franciscano é o AMOR, logo os jovens da JUFRA que fazem parte desse secretariado devem estar tomados pelo amor aos irmãos que se reflete no amor a Deus. Então, se o caminho de nossa vocação é o amor a Deus e aos irmãos, quando omitimos o nosso “sim” e não servimos as nossas fraternidades, estaríamos nós negando esse princípio fundamental?.
Percebemos que o elemento básico de nossa liderança na JUFRA é o serviço. “Servir sem possuir, portanto, é a tarefa de cada dia na vida de quem busca amar desinteressadamente. Mesmo porque não somos donos de nada nem de ninguém. Não somos donos do serviço ao qual nos dedicamos nem das pessoas a quem servimos. Não somos donos nem de nós mesmos” (Frei Aluísio Alves, ofm).

O próprio Carisma Franciscano nos aponta os caminhos, a partir dos princípios da humildade, do serviço e do amor: “Eu vim para servir e não ser servido”. Se compreendermos de fato a essência de nosso movimento sempre teremos muitas lideranças em nossas fraternidades, por que todos são responsáveis por zelar pelos irmãos e pela vida fraterna, uma liderança participativa, que não exclui e que não se ostenta.

No nosso dia-a-dia compreendemos na prática por que somos jovens líderes na JUFRA, é por que amamos a Deus e a esse ideal. É esse amor que nos leva a dizer “SIM”, mesmo nas adversidades, é Ele que nos leva a passar dias e dias acordados preparando encontros, jornadas e congressos; é Ele que nos leva a passar horas e horas em reuniões, às vezes em meio às discussões intermináveis, que nos leva ao choro e ao riso, ao abraço e a compaixão, a êxtase no reencontro do irmãos tão amado; é Ele que nos faz sair por vários finais de semana consecutivos de nossas casas para ir ao encontro do irmão e depois voltar e encarar uma semana de trabalho e estudos, característica de nossa vida secular; é Ele que nos leva a ficar horas e horas na internet atualizando blogs, escrevendo e-mails e conversando com irmãos que às vezes nem conhecemos pessoalmente, mas que nos são tão próximos; é Ele que permite mesmo quando o cansaço físico toma conta de nós, agradecermos por ter nos dado irmãos; é Ele que nos faz LÍDERES, que nos capacita e nos guia diante dos desafios que nos são apresentados.

É esse tipo de líder que desejamos, jovens que mesmos com suas limitações, desafios e dificuldades, se lançam na ousadia de construir. Jovens líderes que reclamam por terem tantas ocupações, mas que desejam servir. Jovens que amam, choram, discutem, criticam, dançam. Novos Franciscos, que já usaram topetes, mini-saias, calça Lee e que hoje sou Eu, é Você, somos todos nós. 
 
Mayara Ingrid S. Lima
Sub. Regional de Formação. Regional NEA1

Jovens da Comunidade dentre eles alguns Jufristas recebem o sacramento da Confirmação

No dia 17/07 (Sábado) vários jovens de nossa comunidade receberam pelas mão do nosso bispo D. Mariano Manzana o sacramento do Crisma, sacramento este que indica a confirmação da fé cristã católica. O crismado é convidado a segui sua caminhada dentro da igreja participando de pastorais e movimentos que a mesma dispõe.
A Crisma é a força de Deus. Nós só conseguimos viver porque Deus nos dá essa força. Essa força de Deus é o Espírito Santo agindo em nós. Na Igreja, a experiência de nossa vida é celebrada no sacramento da Crisma. A Crisma é o sacramento do cristão que está amadurecendo na fé.

No sacramento da Crisma recebemos os dons do Espírito Santo: Sabedoria, Entendimento, Conselho, Fortaleza, Piedade, Ciência e Temor de Deus. Eles são dons que nos aproximam de nossa vocação: a Santidade.
Quando recebemos o Espírito Santo e nos abrimos inteiramente à graça sacramental não agimos em nós, mas sim o próprio Deus nos usa de instrumento e agi em nós. Por isso podemos considerar o crismando uma pessoa com grandes responsabilidades. Veja: No Batismo recebemos o Espírito Santo e nos transformamos de criaturas de Deus para Filhos de Deus. Já na Crisma dizemos com consciência: Quero ser Filho de Deus e assumir a minha missão de evangelizar.

domingo, junho 06, 2010

A Jufra na solenidade de Corpus Christi

Quinta-feira(03/05), muitos os cristão católicos reuniram-se em torno da eucaristia para celebrar a festa de Corpus Christi. Tal solenidade foi criada com a intenção de celebrar-mos e recordar-mos do mistério da instituição da Sagrada Eucaristia. Seguindo a tradição, muitos fiéis fazem diversos tapetes espalhados pelas ruas onde passa a procissão.
Com a JUFRA não podia ser diferente, na quinta feira pela manhã, algum irmãos foram até a rua e fizeram um belo tapete em forma de pergaminho(Observem as fotos), neste tapete foi mostrado a importancia franciscana do Tau unido à Santa Eucaristia.

Paz e Bem

terça-feira, junho 01, 2010

Festa de Corpus Christi

A programação para celebração de Corpus Christi - que ocorrerá neste ano dia 3 de junho, quinta-feira - já foi definida pela Diocese de Santa Luzia. A festa é uma das principais da Igreja Católica e celebra o ministério da Eucaristia - do corpo e sangue de Jesus Cristo."Seguindo o mandado do Senhor, antes dele partir, só pediu duas coisas: que amássemos uns aos outros e que celebrássemos a Eucaristia em memória dele. E quando comemos o corpo e bebemos o sangue na Eucaristia celebramos a memória até que ele venha e fazemos a aclamação memorial (anamnese). 'Anunciamos Senhor, a vossa morte, proclamamos a Vossa ressurreição. Vinde Senhor, Jesus'. Então, a Igreja resolveu ter um dia só para isso, o de Corpus Christi", explicou. De acordo com Padre José Janedson, também coordenador da Comissão Diocesana de Liturgia, a programação consta de missa, procissão e adoração ao Santíssimo Sacramento. "A programação de Corpus Christi acontecerá em cada paróquia com missas e adorações em cada paróquia. E à tarde haverá solenidade do corpo e sangue de Cristo. Será uma celebração itinerante, pois a cada ano ocorre em uma igreja diferente, e neste ano será no Abolição II, na Igreja de Nossa Senhora de Fátima, às 17h", informou o sacerdote.Padre Janedson acrescenta que participarão da celebração - que será presidida pelo bispo Dom Mariano Manzana e concelebrada pelos padres das paróquias - todas as paróquias, equipes litúrgicas e os fieis.Após a celebração haverá procissão com saída da referida Igreja ao Santuário do Sagrado Coração de Jesus, no Centro. "E como nos outros anos, os tapetes de sal e pó de madeira serão confeccionados em frente à Igreja de Nossa Senhora de Fátima e ao Santuário do Sagrado Coração de Jesus. Eles serão produzidos por grupos de jovens, catequizandos, corinhas e catequistas de todas as paróquias", contou. Padre Janedson faz um convite: "Convidamos os fieis e as paróquias para participar desse momento forte para a vida da Igreja, o Dia de Corpus Christi, que para muitos é apenas um feriado, mas para nós é um dia santo", disse.




FONTE: GAZETA DO OESTE



 

segunda-feira, maio 24, 2010

Reflexão da Semana - ANTES DE JULGARES

Antes de julgares, saiba que teus olhos atentos aos possíveis erros dos outros podem estar cegos diante dos teus.
Antes de julgares, percebe que aquilo que tanto recriminas hoje, talvez precise ser a tua realidade de amanhã.
Antes de julgares, repara que toda história tem duas versões e duas versões são duas verdades.
Antes de julgares, aceita que invariavelmente a uma parte, por menor que seja, de uma história,tu não terás acesso.
Antes de julgares, entende que não serão mil bocas que te esclarecerão qualquer coisa, elas apenas te confundirão.
Antes de julgares, escuta o silêncio, ele costuma fornecer grandes dados.
Antes de julgares, observa os olhos, eles são mais reveladores do que as bocas. Eles deixam provas irrefutáveis da verdade.
Antes de julgares, presta atenção à tua volta. Quantos foram condenados injustamente por mestres em julgamento?
Antes de julgares, lembra que tu mesmo já foste vítima de calúnias e por vezes não tiveste como te defender delas.
Antes de julgares, olha-te no espelho, observa com atenção o teu semblante, pensa na tua vida pregressa e questiona-te se estás em condição de julgar alguém.
(Autoria - Silvana Duboc)

"Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias.
Difícil é encontrar e refletir sobre os seus erros, ou tentar fazer diferente algo que já fez muito errado.
E é assim que perdemos pessoas especiais."
(Carlos Drummond de Andrade)

terça-feira, maio 18, 2010

Parabéns à FM Educativa Santa Clara

HOJE, TERÇA-FEIRA (18 DE MAIO), A FM EDUVATIVA SANTA CLARA ESTÁ CELEBRANDO MAIS UM ANO DE EXISTÊNCIA E BONS SERVIÇOS À COLETIVIDADE.
A PROGRAMAÇÃO COMEMORATIVA DOS 22 ANOS DA FM 105, ACONTECERÁ NO DIA 30 DE MAIO (ÚLTIMO DOMINGO DO MÊS), ÀS 17:00h, NO SANTUÁRIO DE SANTA CLARA, QUANDO HAVERÁ A MISSA FESTIVA DE AÇÃO DE GRAÇAS – PRESIDIDA PELO Pe. SÁTIRO CAVALCANTI DANTAS – PRESIDENTE/FUNDADOR DA FUNDAÇÃO SÓCIO-EDUCATIVA DO RIO GRANDE DO NORTE (FUNSERN) , INSTITUIÇÃO MANTENEDORA DESTA EMISSORA PIONEIRA.


*Obs: A FM 105 FOI A PRIMEIRA EMISSORA A OPERAR EM FREQUÊNCIA MODULADA(FM), NA CIDADE DE MOSSORÓ, INAUGURADA NO DIA 18 DE MAIO DE 1988.


A MISSA DE AÇÃO DE GRAÇAS - DIA 30- ÁS 17H- REUNINDO FUNCIONÁRIOS, ANUNCIANTES, COLABORADORES E AMIGOS – SERÁ TRANSMITIDA PELA FM SANTA CLARA E RÁDIO RURAL DE MOSSORÓ.

domingo, maio 16, 2010

Em Brasília, 92 mil pessoas encerram o 16º Congresso Eucarístico Nacional.

Sob um sol forte e uma temperatura que beirava os 32º, o povo brasiliense e demais caravanas vindas de todas as regiões do Brasil, munidos de fé e guarda-sol, compareceram à missa de encerramento do 16º Congresso Eucarístico Nacional (CEN), que aconteceu na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, e foi presidida pelo prefeito da Congregação para o Clero, cardeal dom Cláudio Hummes, e concelebrada por centenas de bispos e padres de todo o Brasil. O Congresso teve início na quinta-feira, 13;

Durante sua homilia, o cardeal dom Cláudio Hummes, afirmou que o “16º Congresso Eucarístico Nacional manifestou que a eucaristia é o centro da Igreja e da vida dos cristãos”. Ele também apontou Jesus Eucarístico como “força do discípulo e missionário”. Lembrando palavras do papa Bento XVI sobre a eucaristia, o cardeal destacou que “a eucaristia tem tudo a ver com o domingo” e que os fiéis não podem deixar de participar da eucaristia no dia do Senhor. “Domingo sem missa não é um domingo completo”, frisou.

Dom Cláudio também lembrou a figura dos mártires brasileiros, os quais ele disse ser “uma das maiores glórias da Igreja no Brasil” – e convidou os brasileiros a seguirem o mesmo exemplo de “testemunho privilegiado do Evangelho”. Sobre o lema do 16º CEN, “Fica Conosco, Senhor”, o cardeal afirmou que são “palavras de súplica ouvidas por Deus hoje e até o fim dos tempos”.

O enviado do papa Bento XVI ao 16º CEN concluiu a homilia ressaltando que o encerramento da missa não é o fim do Congresso Eucarístico, mas um novo começo para a Igreja. “O encerramento dessa missa representa um novo impulso para anunciarmos o Cristo para todas as criaturas”.


Leia na íntegra: http://www.cnbb.org.br/site/eventos/congresso-eucaristico/3345-92-mil-participam-do-encerramento-do-congresso-eucaristico-nacional-em-brasilia

Presidente da CNBB exorta jovens ao seguimento de Jesus

“Meu irmão jovem, não tenha medo de seguir Jesus. Vale a pena deixar tudo e arriscar a própria vida para seguir Jesus”. Com estas palavras, o presidente da CNBB, dom Geraldo Lyrio Rocha, exortou a juventude a seguir Jesus Cristo “como discípulos e missionários”, na missa que presidiu na noite de ontem, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, por ocasião do 16º Congresso Eucarístico Nacional.

A missa da juventude foi precedida por uma longa caminhada dos jovens, saindo do Centro de Convenções Ulysses Guimarães até o local da missa. Após a missa, teve início uma vigília, na Esplanada dos Ministérios, com o Santíssimo Sacramento ficando exposto para adoração até às 6h deste domingo. Ao longo da noite, os grupos se revezaram na adoração.

Dom Geraldo conclamou os jovens a fazerem um encontro pessoal com Jesus Cristo. “Onde podemos encontrar Jesus?”, indagou. “Jesus está na Palavra contida nas Sagradas Escrituras, transmitida pela Igreja e ensinada autenticamente pelo magistério”, disse.

O arcebispo lembrou que Jesus está também “na Sagrada Liturgia; nos ministros que agem em seu nome [de Jesus]; nos sacramentos, especialmente, na Santíssima Eucaristia; na pessoa dos irmãos e irmãs, especialmente no menor, no pobre, no excluído, no sofredor”.

O 16º Congresso Eucarístico, organizado pela arquidiocese de Brasília, terminou neste domingo, 16, com missa às 9:30h, na Esplanada dos Ministérios.

Texto extraido de: http://www.cnbb.org.br/site/eventos/congresso-eucaristico/3344-presidente-da-cnbb-exorta-jovens-ao-seguimento-de-jesus 

terça-feira, maio 11, 2010


Uma das pessoas mais importantes de nossa vida e do mundo é, sem dúvida, a figura da mãe. O tema é vasto e polêmico e pode ser visto de diferentes maneiras. Não podemos fazer coro com a sociedade de consumo que, de modo particular no mês de maio, faz das mães objeto de consumo. As lojas mais simples e aquelas de grife esperam sempre um faturamento excepcional por ocasião da festa das mães. Querem aumentar suas vendas de não sei quantos por cento... com relação ao ano passado....Por isso, nesse tempo cortejam a mãe...simplesmente por interesse...

Ser mãe não é uma fatalidade, mas uma vocação. Não basta apenas gerar o corpo da criança. A mãe ( e também o pai) estarão ao lado dos filhos até que esses possam ser pessoas de pé e mesmo depois. A mãe dá suas proteínas e sais minerais, coloca a criança no mundo e, de perto e de longe, acompanha seus passos e descompassos. Deus sabe como é difícil hoje colocar um filho no mundo e sobretudo educá-lo conforme as coisas do bom senso e do Evangelho, da sabedoria e do Coração de Deus.

Há essas preocupações dos primeiros tempos. Há a inexperiência do primeiro filho. Há o cansaço devido ao trabalho fora de casa. Há um marido que pode se fazer presente na vida do lar ou então se omitir completamente. Insistimos: ser mãe não é fatalidade. É uma decisão. A criança só pode chegar ao mundo quando puder se acolhida numa casa, num lar onde pai e mãe se estimam e estão ali para acolher o mistério da pessoa de cada filhos.

Precisamos sempre de novo insistir no tema das mães cristãs. O mundo vive um momento de transformação e, no seio da família, ainda é possível transmitir os elementos necessários para que as crianças aceitem a fé cristã em suas vidas. No meio de tanta perplexidade será importante que as crianças tenham um ponto de referência cristã na figura de suas mães. A mãe será, antes de tudo, uma discípula de Jesus e não apenas alguém que tem sentimentos religiosos mais ou menos vagos. Insistimos: que a mãe seja discípula de Jesus. Ela poderá e deverá se revestir das cores e dos traços do Evangelho: despojamento, serviço, disponibilidade, humildade, simplicidade, espírito de perdão e misericórdia. A mãe cristã respeita a liberdade dos filhos, se faz discretamente presente em sua história e em sua vida, tem a habilidade de mostrar aos filhos, sobretudo pelo seu testemunho, que Cristo é o sentido de sua vida e pode ter também deles, desses que são seus filhos.

Num mundo de indiferentismo a mãe franciscana saberá dizer que os irmãos, as pessoas se amem precisamente com um amor de mãe como Francisco queria que os frades se amassem.

Franciscanamente a mãe transmite carinho pela Eucaristia e fé nos sacerdotes, como era o estilo de Francisco. Ela leva os filhos ao templo, aponta para a lamparina vermelha e pede que os filhos aprendam aquela belíssima oração: “Nós vos adoramos, Santíssimo Senhor Jesus....”.

A mãe franciscana ensina aos filhos o cuidado pelos mais abandonados, assim como Francisco cuidou dos leprosos. Muitas vezes ele os leva até certos lugares onde possam ser consolo dos que sofrem e voz dos sem voz.

Uma mãe franciscana, neste tempo de desrespeito pela natureza, pelo criado, pelas matas e pela água cria em casa um senso aguçado de atenção pela conservação e preservação da natureza. Num mundo de consumo, numa sociedade que transforma as pessoas em objeto de consumo, a mãe franciscana vive a simplicidade, a partilha, o despojamento, a parcimônia...Os filhos não serão melhores porque fizeram viagens a Disney World. Não dá mais para ver essas mães que fazem de seus filhos escravos da aparência e gente sem personalidade.

A mães da terra trazem em seu semblante traços da mãe de Jesus, de Maria de Nazaré.

Desejamos a todas as mães, em especial as franciscanas, um dia repleto de bençãos e graças e que nós filhos jufristas ou não reconheçamos nelas o verdadeiro sentimento do amor e do carinho que recebemos todos os dias, não esquecendo da nossa Mãe dos Céus, Maria.

Abraço a todos e FELIZ DIA DAS MÃES!

Sandolini Assunção Braga
Subsecretário Nacional de Ação Evangelizadora

domingo, abril 25, 2010












Irmão e irmãs,

Paz e Bem.
Nos dias 17 e 18 de Abril deste ano aconteceu mais um encontro de formação básica da Jufra na fraternidade Espírito Santo. O encontro começou com muita alegria, na parte da manhã, a nossa irmã Wigna Jales OFS/JUFRA ficou responsável pela formação dos novos jufristas e na parte da tarde contamos com a ajuda da irmã Jarleny para continuar a formação. Na parte da noite tivemos um convivio fraterno com o nome de Brincadeiras Franciscanas, onde os participantes relembraram os bons tempos de criança e participaram de várias brincadeiras"antigas". Após esse momento de brincadeiras tivemos vídeos de depoimentos dos familiares dos formando que foram seguidos por um lanche fraternal.
O dia 18 começou com uma bela oração ao ar livre e logo em sequencia tivemos um belo café da manhã. A formação deste dia foi dada pela irmã Maria Afonso OFS que falou sobre o DMR(Diretório das Mútuas Relações entre OFS e JUFRA), após a formação a irmã Wigna apresentou o organograma da Jufra. No fim da manhã tivemos uma bela celebração da palavra, na qual houve o comrpomisso dos novos irmão jufristas. Após o termino da celebração tivemos a eleição do novo secretariado da Jufra local onde foi escolhido o seguinte secretariado:
Secretário Fraterno: Ednaldo Augusto;
Subsecretário de Fomação: Antônio Ranieliton;
Subsecretária de Finanças: Allison;
Subsecretário de Ação Evangelizadora: Muhammed Hochay ;
Subsecretária de Infância, Micro e Mini Franciscanos: Andréia Souza;
Subsecretária e Arquivo e Comunicação: Tércia;
Subsecretária de Direitos Humanos, Justiça, Paz e Integridade da Criação: Ana Kézia;
Subsecretária de Artes: Ana Clara.